Questões de Concurso
Comentadas sobre português para educa
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Nesse panorama, analise as afirmativas a seguir:
I. A BNCC adota uma concepção de ensino da Língua Portuguesa centrada na gramática normativa, priorizando o estudo da norma-padrão em detrimento da diversidade linguística.
II. As práticas de linguagem contemporânea envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, exigindo que a escola amplie suas abordagens metodológicas.
III. A BNCC enfatiza a necessidade de mobilizar conhecimentos sobre gêneros discursivos e diferentes linguagens para desenvolver as capacidades de leitura e produção textual.
IV. A internet e as redes sociais, por serem espaços livres de circulação de informação, não são contempladas como objetos de estudo no ensino de Língua Portuguesa, uma vez que não possuem relevância educacional.
Está(ão) CORRETO(S):
Leia o texto 3 a seguir para responder a questão.
Texto 3
Da calma e do silêncio
Da calma e do silêncio
Quando eu morder
a palavra,
por favor,
não me apressem,
quero mascar,
rasgar entre os dentes,
a pele, os ossos, o tutano do verbo,
para assim versejar
o âmago das coisas.
Quando meu olhar
se perder no nada,
por favor,
não me despertem,
quero reter,
no adentro da íris,
a menor sombra,
do ínfimo movimento.
Quando meus pés
abrandarem na marcha,
por favor,
não me forcem.
Caminhar para quê?
Deixem-me quedar,
deixem-me quieta,
na aparente inércia.
Nem todo viandante
anda estradas,
há mundos submersos,
que só o silêncio
da poesia penetra.
Fonte: EVARISTO, Conceição. Poemas da recordação e outros movimentos. Disponível em: https://www.culturagenial.com/poemas-de-conceicao-evaristo/ Acesso em 09 de fev. 2025)
Nos versos finais:
[...] há mundos submersos que só o silêncio da poesia penetra.”
A figura de linguagem PREDOMINANTE é:
O trecho acima estabelece em relação ao parágrafo anterior uma relação de:
Leia o texto 1 a seguir para responder a questão.
Texto 1
Eu sei, mas não devia
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
COLASANTI. Marina. Crônicas para jovens. Editora Rocco - Rio de Janeiro, 2012.
A alternativa que apresenta CORRETAMENTE a análise do período acima é a seguinte:
É CORRETO afirmar que as palavras destacadas são RESPECTIVAMENTE:
A palavra “muito” classifica-se como
Assinale a alternativa que indica a circunstância expressa pela palavra destacada.
( )O Museu do Artesanato Paraibano Janete Costa, em João Pessoa, está entre um dos primeiros museus do Brasil que integraram a Rede de Pesquisas das Américas.
( )O acervo do Museu do Artesanato Paraibano é composto da diversidade de peças artesanais produzidas em todas as regiões Ibero-americanas.
( ) Embora o Museu do Artesanato Paraibano tenha uma ínfima coleção de peças, beneficia a economia, gerando renda por meio da comercialização em diversas exposições.
A sequência CORRETA é:
As palavras destacadas estabelecem relação de sentido RESPECTIVAMENTE:
Podem ser sinônimos de “misoginia”, EXCETO:

“Pule, brinque e cuide. Unidos pela proteção de crianças e adolescentes”
Analise as palavras destacadas no trecho e assinale a alternativa CORRETA.
“Durante a posse nesta segunda-feira, os estudantes escolheram sua própria Mesa Diretora para organizar seus trabalhos [...]”.
Assinale a opção que contém a explicação ADEQUADA para o uso da vírgula no fragmento.
Leia o texto para responder à questão.
Guterres alerta que o planeta está "à beira do abismo"
Leia o texto para responder à questão.
Guterres alerta que o planeta está "à beira do abismo"
Assinale a opção que contém a explicação ADEQUADA para o emprego das duas vírgulas no trecho.
Leia o texto para responder à questão.
Guterres alerta que o planeta está "à beira do abismo"
“.... Os países devem avaliar cerca de 19 resoluções que cobrem desafios...”
É correto afirmar que a palavra destacada
Leia o texto para responder à questão.
Guterres alerta que o planeta está "à beira do abismo"
"os menos responsáveis são os que mais sofrem".
A figura de linguagem presente no trecho é:
A palavra destacada pode ser substituída, sem alterar o sentido do trecho, por:
I. “... a gente sempre tava brincando.”
II. “O brasileiro de 26 anos foi bem nas duas lutas ...”
III. “... Como se diz, no popular, a ‘danação’ é de criança ...”
IV. “... e o define, brincando ...”
Pode-se afirmar que todas as alternativas estão FALSAS, EXCETO: