Questões da Prova UFGD - 2019 - UFGD - Arquivista

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Q975900 Português

Leia o texto que segue.

FIOS E TRAMAS

Gláucia Leal


A máxima de que à medida que ampliamos nosso conhecimento sobre algo mais teremos consciência de que ainda há muito para aprender parece se aplicar muito bem ao funcionamento do cérebro. Um bom exemplo disso: durante mais de um século, as células gliais - existentes aos milhares em nossa cabeça - atraíram pouca atenção dos neurocientistas. No entanto, à medida que o conhecimento sobre o funcionamento cerebral se ampliou, as descobertas trouxeram indagações a respeito da implicação das gliais na instalação de doenças neurológicas e transtornos psiquiátricos, bem como no processo de aprendizado.

"Até recentemente nossa compreensão do cérebro se baseava em ideias conhecidas como doutrina neural, mas essa teoria de mais de 100 anos, segundo a qual toda a comunicação do sistema nervoso é transmitida por impulsos elétricos através de redes de neurônicos, está equivocada", afirma o neurocientista R. Douglas Fields, autor do tema de capa desta edição. "Hoje sabemos que muitas informações passam ao largo dos neurônios, fluindo sem eletricidade, pela rede de células gliais", explica.

Um tema complexo que novas pesquisas ajudam a compreender melhor é a memória, uma das funções da inteligência. Os dados que fixamos proporcionam não só aos humanos, mas aos seres vivos de forma geral, aptidões diversas, que favorecem a sobrevivência e a qualidade de vida: por meio desse processo complexo obtemos benefícios de experiências passadas que nos ajudam a resolver problemas e tomar melhores decisões. Na prática, se algumas situações de esquecimento são incômodas, ainda que nem sempre as consequências não sejam trágicas, as falhas da memória costumam despertar a sensação, mesmo que momentânea, de "perda de si mesmo". Nesses casos, pode ser muito útil investigar as causas desse sintoma e também recorrer a estratégias comprovadamente eficazes para exercitar a memória e, assim, driblar as armadilhas que nos tornam tão inseguros quando somos "traídos" por esse aspecto mental. Como se seguíssemos "fios de Ariadne" - a princesa de Creta que, segundo a mitologia grega, ajudou seu amado Teseu a escapar do labirinto onde vivia o minotauro, sugerindo a ele que desenrolasse um novelo de lã para encontrar o caminho de volta -, podemos entender melhor as tramas que enredam os fios de nossas lembranças. E, ainda que não possamos retê-las, talvez seja possível ao menos nos apropriar da possibilidade de saber mais sobre nós mesmos...

Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/fios_ e_ tramas.html. Acesso em: 14 fev. 2019.


De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Q975898 Português

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A partir da leitura da tirinha, depreende-se que

Alternativas
Q975896 Português

         TECNOLOGIA PODE INFLUENCIAR HABILIDADES COGNITIVAS


      Pesquisa indica que jogos eletrônicos estimulam as chamadas Funções Executivas, provocando efeitos globais sobre o desempenho escolar.

                                                                                Por: Silvio Henrique Fiscarelli

      Na Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), semanalmente, ao final das atividades realizadas em nosso projeto de uso de tecnologia educacional com crianças com dificuldades de alfabetização, é recorrente algum pai se aproximar e perguntar sobre o progresso e o comportamento de seu filho: "ele faz todas as atividades?", "está se comportando bem?", "fica sentado na cadeira?". E geralmente completa: "na escola, o professor disse que ele não para sentado na carteira" ou "o professor disse que ele enrola e não faz as atividades". O interessante é que aquelas perguntas e falas me soam estranhas pois raramente temos que chamar a atenção de algum aluno por ter comportamento inadequado durante as atividades.

    Aparentemente, as mesmas crianças que na escola apresentam um comportamento menos disciplinado e menor comprometimento com as atividades escolares se transformam em "anjinhos" dedicados durante as nossas sessões. Por quê?

       A primeira e mais fácil resposta seria atribuir o fascínio que a tecnologia gera na maioria das crianças; uma segunda explicação complementar seria um certo grau de intimidação das crianças pelo fato de não estarem em uma sala de aula tradicional e com pessoas que não eram de seu convívio diário. Tais argumentos, embora plausíveis, na minha opinião, não se sustentam. Primeiro, todos os participantes do projeto tinham acesso a algum tipo de equipamento tecnológico em casa, como computador, tablet ou celular. Ou seja, o computador não era uma novidade capaz de, por si só, manter uma motivação extrínseca. Segundo, estar em um ambiente incomum e com pessoas desconhecidas pode gerar impacto durante algum tempo, mas depois de algumas semanas esse estranhamento inicial acaba por se tornar algo habitual. Além de tudo, as crianças estavam ali realizando atividades relacionadas à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, até certo ponto, semelhantes às realizadas na escola. O que explicaria, então, essa diferença de comportamento? [...].

Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/15885/tecnologia-pode-influenciar-habilidades-cognitivas. Acesso em: 22 fev. 2019.


Afirma-se, a partir do texto escrito pelo pesquisador, que:

Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: E