Questões de Concurso Comentadas
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Inundação
Há um rio que atravessa a casa. Esse rio, dizem, é o tempo. E as lembranças são peixes nadando ao invés da corrente. Acredito, sim, por educação. Mas não creio. Minhas lembranças são aves. A haver inundação é de céu, repleção de nuvem. Vos guio por essa nuvem, minha lembrança.
A casa, aquela casa nossa, era morada mais da noite que do dia. Estranho, dirão. Noite e dia não são metades, folha e verso? Como podiam o claro e o escuro repartir-se em desigual? Explico. Bastava que a voz de minha mãe em canto se escutasse para que, no mais lúcido meio-dia, se fechasse a noite. Lá fora, a chuva sonhava tamborileira. E nós éramos meninos para sempre.
COUTO, M. O fio das missangas: contos. São Paulo: Cia das Letras, 2009. p. 25.
Assinale a alternativa que contém um enunciado que apresenta linguagem denotativa.
O princípio do futebol – Da cabeça humana que era chutada em campo à atual bola perfeitamente esférica, o futebol ganhou o imaginário popular
O termo football (de foot, pé + ball, bola) por muito tempo sofreu resistência antes de ser adotado no país. O filólogo Antônio de Castro Lopes (1827-1901), indignado com os estrangeirismos, propôs “balípodo”, formada com dois vocábulos gregos: ballo, lançar + poús, podós, pé. Em vão. Houve quem propusesse também “pedíbola” (do latim pedis [pé] + bulla [bola], “pébola” e “bolapé”. Essas criações artificiais se perderam. O povo preferiu o anglicismo futebol, disputado em campo retangular de 90 m a 120 m de comprimento por 45 m a 90 m de largura. No centro de cada lado menor, a meta com dois postes verticais a 7,32 m de distância um do outro, unidos por uma barra horizontal a 2,44 m de altura. É a arena cercada pela multidão que sofre, geme e explode de alegria.
Josué Machado. Revista Língua Portuguesa – Especial Etimologia – jan. 2006. p. 30.
No texto, há uma reflexão sobre a formação e o uso do termo futebol. As proposições apresentadas para o uso desse termo constituem o processo de
Consumir: desejo ou necessidade?
Na vida, há coisas que são necessidades básicas. Sem elas não tem como viver. Por exemplo: comer, beber, vestir, dormir... É aceitável dizer, também, que existem outras necessidades que poderíamos chamar de secundárias, como ter um automóvel, um computador, um televisor etc. Outras coisas ainda podem ser consideradas supérfluas. Porém, o tema é mais complexo do que parece.
Disponível em: <http://www.mundojovem.com.br/edicoes/377-junho-2007/> .
Acesso em: 28 jul. 2016.
Dadas as afirmativas a respeito da pontuação do texto,
I. A vírgula em “Na vida, há coisas que são necessidades básicas” poderia ser substituída por dois pontos, sem prejuízos gramaticais.
II. O uso das reticências em “Por exemplo: comer, beber, vestir, dormir...” indicam suspensão de uma ideia ou que aquilo que estava sendo enumerado poderia ter continuidade.
III. Em “Por exemplo: comer, beber, vestir, dormir...”, as vírgulas foram empregadas para separar enumerações que apresentam uma mesma função.
verifica-se que está(ão) correta(s)
O segredo da felicidade segundo a ciência
[...]
A busca da felicidade é uma epidemia mundial – em um estudo com ______ de 10 mil participantes de 48 países, os psicólogos Ed Diener, da Universidade de Illinois, e Shigehiro Oishi, da Universidade de Virginia, descobriram que pessoas de todos os cantos do mundo consideram a felicidade ______ importante do que outras realizações pessoais altamente desejáveis, tais como ter um objetivo na vida, ser rico ou ir para o céu. A febre da felicidade é estimulada em parte pelo crescente número de pesquisas que sugerem que, além de ser boa, a felicidade também faz bem – ela está ligada ______ muitos benefícios, desde maiores salários e um melhor sistema imunológico até estímulo à criatividade. [...]
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/> .
Acesso em: 28 jul. 2016.
Assinale a alternativa que corresponde às respectivas lacunas do texto.