Questões de Concurso Sobre português para mapa

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Q2349817 Português
Leia o texto a seguir.

Por que o Brasil é ator central no combate à fome no mundo


Queremos ser mais que simples fornecedores de alimentos. Desejamos cooperar e inspirar

Mauro Vieira 
  
       O mundo passa hoje por grave crise de segurança alimentar e nutricional. Segundo dados do último relatório publicado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), entre 691 milhões e 783 milhões de pessoas enfrentam a fome, enquanto outros 2,4 bilhões sofrem de insegurança alimentar moderada ou grave. Isso equivale a quase 30% da população mundial. Ao mesmo tempo, mais da metade apresenta sobrepeso, e mais de 1 bilhão sofre de obesidade. O duplo fardo da má nutrição aponta para crise não apenas humanitária e de saúde, mas também social e econômica. Somos o quinto maior país em extensão territorial; o sétimo em população e o quarto maior produtor de alimentos do mundo. Podemos produzir mais, protegendo o meio ambiente. A agricultura tropical brasileira figura entre as mais eficientes, modernas e produtivas. Há pesquisas evidenciando que será a que mais deverá crescer nos próximos anos. Temos também uma onipresente agricultura familiar, que representa 77% dos estabelecimentos rurais do país e é responsável pela maior parte dos alimentos consumidos nos lares brasileiros. Fortalecer a agricultura familiar no Brasil e no mundo é um dos pilares de nossa atuação doméstica e internacional.  

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/educacao/enem-e- vestibular/noticia/2023/11/06/enem-2023-banca-ruralista-aponta-cunho- ideologico-em-questoes-e-pede-explicacoes-de-ministro.ghtml>.. Acesso em: 14 nov. 2023.

No período “Temos também uma onipresente agricultura familiar, que representa 77% dos estabelecimentos rurais do país”, a vírgula anteposta ao ‘que’ se explica pelo fato de esse ‘que’ ser

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Q2349816 Português
Gal, Gracinha, Tropical, Fatal  
O canto de Gal esteve por toda parte desde os anos 60,
escutá-la nos faz acreditar no que é lindo

Pedro Duarte

      Imensa, Gal nos deixa muito. Nelson Motta chamou a atenção para como, já no começo de sua trajetória, havia a voz de veludo e a voz de cristal, com afinação impressionante, mas também a voz de labaredas. No disco de estreia, Domingo, de 1967, junto com Caetano, a voz de veludo vinha da Bossa Nova. “João bateu em mim como um destino”, ela dizia. Na participação no Tropicalismo, como em “Mamãe coragem”, era a voz cristalina, lírica. E depois aparece a voz de labaredas em “Divino maravilhoso”. Era novembro de 1968, em um festival da canção televisionado. Gal subiu ao palco, e a garota tímida que era não subiu junto. Os arranjos de Gil, a extravagância na roupa e um cabelo black power ressaltavam os agudos e berros. Ruído na música. Expansiva, desafiadora e dionisíaca, Gal se impôs ao público dividido entre aplausos e vaias. Ela conta que aprendeu a defender o que fazia, olhando direto e firme para quem a atacava. “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”, canta o refrão que pede atenção: tudo é divino e maravilhoso, tudo é perigoso. Gracinha, Maria das Graças, como foi conhecida no início, mudava. Seu nome agora seria Gal. Ela devorou antropofagicamente o rock e Janis Joplin. Depois que Caetano e Gil foram presos e exilados, Gal ficou no Brasil e se tornou uma representante dessa geração.


Disponível em:<https://www.quatrocincoum.com.br/br/artigos/musica/gal-
gracinha-tropical-fatal>. Acesso em: 14 nov. 2023. 
O verso “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte” corresponde a uma oração
Alternativas
Q2349815 Português
Gal, Gracinha, Tropical, Fatal  
O canto de Gal esteve por toda parte desde os anos 60,
escutá-la nos faz acreditar no que é lindo

Pedro Duarte

      Imensa, Gal nos deixa muito. Nelson Motta chamou a atenção para como, já no começo de sua trajetória, havia a voz de veludo e a voz de cristal, com afinação impressionante, mas também a voz de labaredas. No disco de estreia, Domingo, de 1967, junto com Caetano, a voz de veludo vinha da Bossa Nova. “João bateu em mim como um destino”, ela dizia. Na participação no Tropicalismo, como em “Mamãe coragem”, era a voz cristalina, lírica. E depois aparece a voz de labaredas em “Divino maravilhoso”. Era novembro de 1968, em um festival da canção televisionado. Gal subiu ao palco, e a garota tímida que era não subiu junto. Os arranjos de Gil, a extravagância na roupa e um cabelo black power ressaltavam os agudos e berros. Ruído na música. Expansiva, desafiadora e dionisíaca, Gal se impôs ao público dividido entre aplausos e vaias. Ela conta que aprendeu a defender o que fazia, olhando direto e firme para quem a atacava. “É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte”, canta o refrão que pede atenção: tudo é divino e maravilhoso, tudo é perigoso. Gracinha, Maria das Graças, como foi conhecida no início, mudava. Seu nome agora seria Gal. Ela devorou antropofagicamente o rock e Janis Joplin. Depois que Caetano e Gil foram presos e exilados, Gal ficou no Brasil e se tornou uma representante dessa geração.


Disponível em:<https://www.quatrocincoum.com.br/br/artigos/musica/gal-
gracinha-tropical-fatal>. Acesso em: 14 nov. 2023. 
A resenha crítica, um gênero textual que tem por função não só levar informação ao leitor, mas conduzi-lo a uma reflexão sobre a obra que se quer analisar, explora determinadas classes de palavras que funcionam como modalizadores do gênero. O texto destacado explora
Alternativas
Q2349814 Português
Como será que seus avós tinham chegado àquele lote? Herdaram dos antepassados? Foi benesse da carola abastada, que depois doou tudo à Igreja? Como saber, se a memória se apaga, se as pessoas se esquecem com a mesma urgência com que recordam ser preciso viver? Os que vieram antes, muito antes dos que aqui estavam, foram embora de que maneira? Jamais saberia a história dessa terra, dos seus, jamais poderia contar com o sentido de uma história antiga, remota, para justificar a vida presente. Luzia compreendia o hoje e um pouco mais além, mas não era capaz de avançar o suficiente para saber de que era feito seu espírito. Se sua história se resumia às lembranças de sua família, em seu sangue, mal sabia, corria um rio imemorial.  
VIEIRA JÚNIOR, Itamar. Salvar o fogo. São Paulo: Todavia, 2023.

No romance “Salvar o fogo”, Itamar Vieira Júnior desenvolve uma narrativa com intenso apelo aos conflitos do campo e à violência colonial. Nesse sentido, a terra dita o desenvolvimento dos acontecimentos na estória, e sua posse é atravessada por diversos mecanismos de poder. No trecho destacado, a crítica tecida pelo autor revela
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Q2349813 Português
Leia os textos a seguir.

Texto I  
Disponível em: <https://ronaldobressane.com/2015/09/01/feios-xulos
malvados-e-outros-trocos-pra-zoar-a/>. Acesso em: 10 nov. 2023.


Texto II

Poema em linha reta - Fernando Pessoa

Nunca conheci quem tivesse levado porrada
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza
Argh! Estou farto de semideuses
Argh! Onde é que há gente? Onde é que há gente no mundo?


Disponível: http://arquivopessoa.net/textos/2224. Acesso em: 10 nov. 2023.  


Tanto na tira do cartunista Bruno Maron, quanto no poema de Fernando Pessoa, vemos a falsa representação da perfeição relacionada aos modos de vida em sociedade, ou seja, há uma crítica ao mundo das aparências falseada nas relações sociais. A tira faz uma alusão ao poema, lançando não só uma atualização do contexto do eu-lírico, como também uma parodização do poeta português. O fator de textualidade explorado nessa relação é a 
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Respostas
1: D
2: C
3: B
4: A
5: D