Questões da Prova CESPE - 2010 - INMETRO - Pesquisador Tecnologista em Metrologia e Qualidade - Informática Aplicada à Metrologia Legal

Cada operação relacional resulta em uma nova relação que deve receber um nome específico, independentemente do contexto em que a operação foi utilizada e independentemente do sistema de banco de dados.

O operador de seleção permite obter um subconjunto de uma relação em que os atributos da nova relação formam um subconjunto da relação original.

A operação de projeção exige a presença de vários atributos nas relações sobre os mesmos domínios. A relação resultante contém elementos formados pela concatenação de elementos das duas relações que coincidem atributos.

A junção assimétrica produz um subconjunto de uma relação a partir de um predicado lógico e, assim, consiste em selecionar os elementos que satisfaçam a determinada condição. A junção assimétrica gera uma nova relação por meio da seleção de atributos de uma relação. A relação resultante pode gerar a duplicação das duplas.

O produto cartesiano estendido de duas relações é a operação que consiste na criação de uma nova relação cujos elementos são obtidos concatenando-se todos os elementos das duas relações.

Por não ser consequência da interpretação semântica dos valores armazenados nos elementos da relação, a dependência funcional entre atributos de uma relação pode ser determinada mecanicamente, uma vez que não é necessário conhecer o significado de seus atributos.

Considere que, em um sistema que gerencia tratamentos médicos, a relação Pacientes possua os atributos codigo, nome, endereco; a relação Exames possua os atributos codigo e preco para cada tipo de exame ao qual um paciente pode se submeter; e a relação ServicosEfetuados contenha pelo menos os atributos codigoPaciente, codigoExame, nome, descricao e data. Considere, ainda, que a chave primária de ServicosEfetuados seja a combinação dos atributos codigoPaciente, codigoExame e data. Nessa situação, os atributos nome e descricao da relação ServicosEfetuados são totalmente dependentes da chave primária.

Dependências transitivas acontecem quando um atributo x de uma relação A depende da chave primária y de uma relação B que, por sua vez, depende de outro atributo z de uma relação C.

Como consequência da álgebra relacional, consultas podem ser utilizadas como parte de outras consultas e, ao se realizar o projeto de bancos de dados relacionais, não é necessário se preocupar com a quantidade de subconsultas em um comando SQL.

O uso de junção é um modo de substituir a utilização de subconsultas em comandos SQL de banco de dados relacionais. Nesse sentido, o seguinte comando de uma consulta SQL:
SELECT NOME, CARGO FROM CARGO INNER JOIN
PESSOA ON CARGO.CODIGO = PESSOA.CARGO WHERE
PESSOA.CARGO LIKE “ANALIS.*”
é equivalente ao comando:
SELECT NOME, CARGO FROM PESSOA WHERE CARGO IN
(SELECT CODIGO FROM CARGO WHERE CODIGO LIKE “ANALIS.*”).

Antes de confirmar uma transação, o monitor transacional de um banco de dados garante que todos os sistemas e equipamentos envolvidos estejam prontos para confirmar a transação individualmente.

Quando se trabalha com transações distribuídas em banco de dados por meio de uma rede segura utilizando IPSec, não é possível determinar os limites de tempo máximo para os servidores individuais participantes dessas transações.

A geração de relatórios para exibir apenas os dados armazenados em um banco de dados exige o uso de transações para que o desempenho do banco de dados não seja comprometido.

Em bancos de dados que implementam as modificações nos dados uma a uma, o uso de transações não garante a atomicidade nas alterações realizadas.

Para se garantir a integridade de dados quando se utilizam transações aninhadas, as transações devem ser tratadas separadamente e de forma independente, de modo que, se uma das transações der errado, a outra possa ser executada.

Relacionamentos para muitos devem ser modelados como uma entidade.

Qualquer relacionamento tem grau igual ou superior a dois.

No mapeamento de um modelo entidade/relacionamento em um modelo relacional, o mapeamento entre entidade e tabelas é um para um. Ou seja, cada entidade corresponde a uma tabela e vice-versa.

As agregações podem ser usadas para modelar o relacionamento entre relacionamentos, quando necessário.

Uma entidade pode participar de diversos relacionamentos, desde que tais relacionamentos envolvam entidades distintas.