Questões da Prova KLC - 2016 - Prefeitura de Mamborê - PR - Auxiliar Administrativo

Foram encontradas 8 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q663103 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale a alternativa em que há inversão da ordem sintática regular da frase em português.
Alternativas
Q663102 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale a alternativa em que o termo “que” não exerce a função de conjunção subordinativa.
Alternativas
Q663101 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Os verbos que antecedem as falas dos personagens são denominados
Alternativas
Q663100 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale o que é correto sobre as proposições.


I – “Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo."

II – “O pajé veio, examinou e lascou: – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou.”

Alternativas
Q663099 Português

Panaceia indígena  

     Diz que o pajé da tribo foi chamado à tenda do cacique. Quando o pajé entrou, o cacique estava deitado, meio sobre o gemebundo, se me permitem o termo. A perna do cacique estava inchada, mais inchada que coxa de corista veterana. Tinha pisado num espinho envenenado. O pajé examinou, deu uns dois ou três roncos de pajé e depois aconselhou:  

   – Chefe tem de passar perna folha de galho passarinho azul pousou. Disse e se mandou, ficando os índios do “staff” do cacique (cacique também tem “staff”) encarregados de arranjar a tal folha. Depois de muito procurarem, viram um sanhaço pousado num galho de mangueira e trouxeram algumas folhas. Mas – eu pergunto – o cacique melhorou? E eu mesmo respondo: aqui! ó…

   No dia seguinte estava com a perna mais inchada. Chamaram o pajé de novo. O pajé veio, examinou e lascou: 

    – Hum… hum… perna grande guerreiro melhorou nada com folha galho passarinho azul pousou. Precisa lavar com água de Lua. 

   Disse e se mandou. O “staff” arranjou uma cuia e botou a bichinha bem no meio da maloca, cheia de água, que era para – de noite – a Lua se refletir nela. Foi o que aconteceu. De noite houve Lua e, de manhãzinha, foram buscar a cuia e lavaram com a água a perna do cacique.  

    O pajé já até tinha pensado que o chefe ficara bom, pois não foi mais chamado. Passado uns dias, no entanto, voltaram a apelar para os seus dotes de curandeiro. Lá foi o pajé para a tenda do cacique, encontrou-o deitado com a perna mais inchada que cabeça de botafoguense. Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo. Examinou bem, fez um exame minucioso e sentenciou: 

  – Cacique vai perdoar pajé, mas único jeito é tomar penicilina!  


(Stanislaw Ponte Preta. A palavra é… humor. Contos selecionados por Ricardo Ramos. São Paulo: Scipione, 1989. p. 84-6.)  

Assinale o que é correto sobre a proposição: “Aí o pajé achou que já era tempo de acabar com aquilo."
Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: C
4: D
5: B