Questões da Prova VUNESP - 2016 - Prefeitura de Rosana - SP - Procurador do Município

Foram encontradas 9 questões

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Q631638 Português

Leia a tirinha e responda à questão.

                 

Considere as frases elaboradas a partir da tirinha.

A falta de discernimento ____________ que o rei se conduz diante da multidão evidencia que ele é um governante inapto.

A aprovação de sua conduta política, __________ que depende sua permanência no trono, limita-se a poucos aliados.

As falcatruas políticas, ___________que o povo tem sentido cada vez mais repulsa, marca vergonhosamente a trajetória de alguns governantes.

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as preposições que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas das frases são:

Alternativas
Q631637 Português

Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão.

      Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”.

      Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu-se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana.

      No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou:

      – Meu nome é Bond. James Bond.

      Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até ele uma senhora idosa e enfezada.

      – Doutor, estão atirando pedras no meu varal!

      Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime.

      – Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal?

      – Eu não posso prender ninguém por isso.

      – Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa?

      James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala.

      – Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! – murmurou o desanimado Bond.

      Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno:

      – O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas?

      – É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né?

      O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho.

      – Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona.

      O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora:

      – Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela.

      Caso encerrado.

                             (Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas

                                                          Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, a concordância verbal e nominal está correta em:
Alternativas
Q631636 Português

Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão.

      Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”.

      Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu-se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana.

      No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou:

      – Meu nome é Bond. James Bond.

      Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até ele uma senhora idosa e enfezada.

      – Doutor, estão atirando pedras no meu varal!

      Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime.

      – Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal?

      – Eu não posso prender ninguém por isso.

      – Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa?

      James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala.

      – Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! – murmurou o desanimado Bond.

      Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno:

      – O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas?

      – É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né?

      O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho.

      – Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona.

      O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora:

      – Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela.

      Caso encerrado.

                             (Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas

                                                          Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação foi empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q631635 Português

Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão.

      Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”.

      Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu-se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana.

      No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou:

      – Meu nome é Bond. James Bond.

      Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até ele uma senhora idosa e enfezada.

      – Doutor, estão atirando pedras no meu varal!

      Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime.

      – Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal?

      – Eu não posso prender ninguém por isso.

      – Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa?

      James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala.

      – Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! – murmurou o desanimado Bond.

      Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno:

      – O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas?

      – É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né?

      O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho.

      – Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona.

      O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora:

      – Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela.

      Caso encerrado.

                             (Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas

                                                          Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado)

Nas frases reescritas a partir das ideias do texto, o sinal indicativo de crase está corretamente empregado em:
Alternativas
Q631634 Português

Leia a crônica Caso de polícia, de Ivan Angelo, e responda à questão.

      Desde que viu pela primeira vez um filme policial, o rapaz quis ser um homem da lei. Sonhava viver aventuras, do lado do bem. Botar algemas nos pulsos de um criminoso e dizer, como nos livros: “Vai mofar na cadeia, espertinho”.

      Estudou Direito com o objetivo de ser delegado de polícia. No início do curso, até pensou em tornar-se um grande advogado criminal, daqueles que desmontam um por um os argumentos do nobre colega, mas a partir do segundo ano percebeu que seu negócio eram mesmo as algemas. Assim que se formou, inscreveu-se no primeiro concurso público para delegado. Fez aulas de defesa pessoal e tiro. Estudou tanto que passou em primeiro lugar e logo saiu a nomeação para uma delegacia em bairro de classe média, Vila Mariana.

      No dia de assumir o cargo, acordou cedo, fez a barba, tomou uma longa ducha, reforçou o desodorante para o caso de algum embate prolongado, vestiu o melhor terno, caprichou na gravata e olhou-se no espelho satisfeito. Encenou um sorriso cínico imitando Sean Connery e falou:

      – Meu nome é Bond. James Bond.

      Na delegacia, percorreu as dependências, conheceu a equipe, conferiu as armas, as viaturas, e sentou-se à mesa, à espera do primeiro caso. Não demorou: levaram até ele uma senhora idosa e enfezada.

      – Doutor, estão atirando pedras no meu varal!

      Adeus 007. O delegado-calouro caiu na besteira de dizer à queixosa que aquilo não era crime.

      – Não é crime? Quer dizer que podem jogar pedras no meu varal?

      – Eu não posso prender ninguém por isso.

      – Ah, é? Então a polícia vai permitir que continuem a jogar pedras no meu varal? A sujar minha roupa?

      James Bond não tinha respostas. Procurou saber quem jogava as pedras. A velha senhora não sabia, mas suspeitava de alguém da casa ao lado. O delegado mandou “convidarem” o vizinho para uma conversa e pediu que trancassem a senhora numa sala.

      – Ai, meu Deus, só falta ser um velhinho, para completar! – murmurou o desanimado Bond.

      Era um velhinho que confessou tudo dando risadinhas travessas. Repreendeu-o com tom paterno:

      – O senhor não pode fazer uma coisa dessas. Por que isso, aborrecer as pessoas?

      – É para passar o tempo. Vivo sozinho, e com isso eu me divirto um pouco, né?

      O moço delegado cruzou as mãos atrás da cabeça, fechou os olhos e meditou sobre os próximos trinta anos. Pensou também na vida, na solidão e em arranjar uma namorada. Abriu os olhos e lá estava o velhinho.

      – Pois eu vou contar uma coisa. A sua vizinha, essa do varal, está interessadíssima no senhor, gamadona.

      O velho subiu nas nuvens, encantado. Recusou-se a dar mais detalhes, mandou-o para casa, e chamou a senhora:

      – Ele esteve aqui. É um senhor de idade. Bonitão, viu? Confessou que fez tudo por amor, para chamar a sua atenção. Percebeu que uma chama romântica brilhou nos olhos dela.

      Caso encerrado.

                             (Humberto Werneck, Org. Coleção melhores crônicas

                                                          Ivan Angelo. Global, 2007. Adaptado)

Leia a frase.

O velhinho ficou encantado ao pensar que a vizinha se interessava por ele, ____________ o delegado-calouro recusou-se a dar mais detalhes _____________ mandou-o para casa, chamando posteriormente a senhora queixosa ___________ ambos finalizassem a conversa.

Para que a frase mantenha o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Respostas
1: E
2: B
3: B
4: E
5: D