Questões da Prova VUNESP - 2013 - FUNDUNESP - Historiógrafo
Foram encontradas 10 questões
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Q397861
Português
Assinale a alternativa correta quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Q397860
Português
Considere o trecho a seguir.
Quando o computador doméstico começou a se popularizar, ainda ________ muitos usuários de máquinas de escrever que se recusavam a substituí-las pelos novos aparelhos, pois já ________ muitos anos que as máquinas vinham sendo utilizadas, e sempre ________ aqueles que veem com desconfiança as novidades tecnológicas.
Considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Quando o computador doméstico começou a se popularizar, ainda ________ muitos usuários de máquinas de escrever que se recusavam a substituí-las pelos novos aparelhos, pois já ________ muitos anos que as máquinas vinham sendo utilizadas, e sempre ________ aqueles que veem com desconfiança as novidades tecnológicas.
Considerando-se a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.
Q397859
Português
Considere o seguinte trecho:
Mesmo com o surgimento do computador doméstico, muitos escritores se recusaram a aposentar suas antigas máquinas de escrever.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque no trecho está corretamente reescrita, conservando seu sentido inalterado.
Mesmo com o surgimento do computador doméstico, muitos escritores se recusaram a aposentar suas antigas máquinas de escrever.
Assinale a alternativa em que a oração em destaque no trecho está corretamente reescrita, conservando seu sentido inalterado.
Q397858
Português
Assinale a alternativa em cuja frase, que conclui o trecho apresentado a seguir, o acento indicativo de crase foi corretamente empregado.
Com a pressão vinda de todos os lados, foram poucos os que resistiram
Com a pressão vinda de todos os lados, foram poucos os que resistiram
Q397857
Português
Texto associado
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
Mágicas e exatas
Ruy Castro
Ruy Castro
Conheço gente que trocou de profissão, de ideologia política, de nacionalidade, mas continuou firme na preferência quanto ao clube de futebol. E houve outro quesito que, em certa época, disputou com o futebol essa fidelidade carnívora - quando tivemos de trocar a máquina de escrever pelo computador.
Foi em meados dos anos 80. Éramos felizes com nossas Remingtons e Olivettis, até que uma pressão vinda de todos os lados começou a nos empurrar para o computador doméstico. Muitos resistimos à novidade, como quem defende a bandeira do seu clube. No meu caso, fiquei firme até 1988, quando dois amigos me confessaram sua conversão àquele aparelho silencioso, que permitia reescrever e mover frases e parágrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta e fazer a emenda à mão ou à máquina.
Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma máquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho até que a geringonça me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do esforço e o dobro da velocidade. Minha Remington foi para um armário, onde está até hoje, há anos sem a esmola de um olhar.
Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem - uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
Era possível escrever à máquina, de primeira, sem erros e já com as palavras mágicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
(Folha de S.Paulo. 18.03.2013. Adaptado)Foi em meados dos anos 80. Éramos felizes com nossas Remingtons e Olivettis, até que uma pressão vinda de todos os lados começou a nos empurrar para o computador doméstico. Muitos resistimos à novidade, como quem defende a bandeira do seu clube. No meu caso, fiquei firme até 1988, quando dois amigos me confessaram sua conversão àquele aparelho silencioso, que permitia reescrever e mover frases e parágrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta e fazer a emenda à mão ou à máquina.
Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma máquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho até que a geringonça me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do esforço e o dobro da velocidade. Minha Remington foi para um armário, onde está até hoje, há anos sem a esmola de um olhar.
Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem - uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
Era possível escrever à máquina, de primeira, sem erros e já com as palavras mágicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
Assinale a alternativa em cuja frase há emprego de linguagem figurada.