Questões da Prova CESPE - 2006 - SEDUC-PA - Professor - História

O empobrecimento das possibilidades de leitura dos professores e, por conseqüência, do alunado, como ocorreu mais incisivamente no período de ditadura e arbítrio, significou, antes de mais nada, o empobrecimento do próprio ensino.

A busca do conhecimento, por meio da escola, é feita, fundamentalmente, a partir do texto escrito ou, na pior das hipóteses, por meio de textos oralizados.

A redução do tempo dos professores para dedicação ao estudo e à leitura, a falta de poder aquisitivo para a compra de livros, a compartimentalização da docência devido ao corre-corre diário e a desintegração curricular não ocorreram por acaso; pelo contrário, eles devem ser tomados e entendidos como mecanismos muito bem calculados pelo regime opressor com o intuito de manter o povo na ignorância, de impedir a democratização do saber.

Oprimindo os professores, e empobrecendo ao máximo as condições para o ensino qualitativo, o poder dominante estava em essência, reproduzindo as estruturas sociais injustas, e, dessa forma, dificultando a circulação democrática do conhecimento junto às pessoas.

Em todos os itens, a grafia das palavras está correta.

Nos itens pares, há, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

Nos itens ímpares, há, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

Em todos os itens, há, ao menos, uma palavra com a grafia errada.

O mensageiro lembrou-se, ao sair, que esquecera do mais importante a ser dito.

Nota-se à ironia ao se referir o “diálogo franco”, pois para existir diálogo deve haver intercâmbio, o que não acontece no texto.

A rainha deixa claro, com sua conduta persistente, que prefere falar ao povo a ouvi-lo.

A tira denomina-se de O pato porque aos olhos dos poderosos sempre o mais fraco quem sai prejudicado, principalmente quando se tratam de assuntos econômicos.

No primeiro quadro, o termo “cidadãs” é utilizado com o sentido genérico, indicando que a platéia a quem se destina a mensagem é formada por fêmeas.

Se na audiência houvesse só uma formiga, a mensagem, para concordar com a destinatária, deveria ser proferida assim: “tua rainha deseja comunicar-se sempre contigo”.

“Tenho dito” (segundo quadro), assim como “Ah” (terceiro quadro), são exemplos de interjeições que expressam o estado emocional do falante.

A dizer que o canal “povo-rainha” (terceiro quadro) continua desativado, o autor faz uma crítica política à relação de poder da rainha sobre o formigueiro.

“Esperança, confiança e conquista” (l.8) e “Coragem, conflito, desobediência” (l.39-40) pertencem à mesma classe gramatical.

Os vocábulos “humana”, “melhores” e “atuais”, todos na linha 17, “injustiça” (l.18), “social” (l.19) e “amadurecida” (l.20) estão empregados no texto como adjetivos.

Na linha 22, a palavra “que” exerce a função gramatical de sujeito de “percebem” e refere-se a “outras pessoas” (l.21).

Os conectores “sobre” (l.38) e “através” (l.39) estão utilizados, respectivamente, com sentido de a respeito de e por intermédio.