Questões de Concurso Público Prefeitura de Fortaleza - CE 2018 para Assistente Social

Analisou os caminhos e os descaminhos do Serviço Social no Brasil da modernidade, a partir de uma argumentação sobre os documentos de serviço social na sua estrutura interna e na sua vinculação com o processo sócio-histórico e político-ideológico vivido no “pós-1964”

Estudou a identidade profissional atribuída e a alienação, o fetiche de práticas e consciência de classe do serviço social e suas relações com a sociedade capitalista na era dos monopólios, em que guarda sua origem e desenvolvimento.

Trata-se de um estudo marxista que analisa as políticas sociais como resultante das relações de produção perpassadas de contradições, no entrechoque das condições de reprodução social do sistema capitalista com o processo de luta de classe. O Estado, na era dos monopólios, opera na ótica de individualização dos problemas sociais.

Afirmou que a gênese histórico-social da profissão de Serviço Social não se esgota na “questão social”, mas envolve as peculiaridades da sociedade burguesa na fase de transição à idade dos monopólios, em que as funções políticas do Estado imbricam-se organicamente com suas funções econômicas, convertendo os problemas estruturais em problemas de ordem natural.

O sincretismo ético-político, o sincretismo sócio-ocupacional e o sincretismo medular.

O sincretismo da pseudo-objetividade, o sincretismo do plano do pensamento formal e o sincretismo do estatuto teórico e profissional.

O sincretismo prático-profissional, o sincretismo ideológico e o sincretismo “científico”.

O sincretismo do fetichismo mercantil, o sincretismo institucional e o sincretismo do sistema de saber.

A busca pela construção de um novo Serviço Social/Trabajo Social latino-americano, enraizado em seus processos sócio-históricos e capaz de decifrar os rumos de sua condição de dependência com os países centrais, contextualizando a inserção profissional.

Os esforços de reconstrução do próprio Serviço Social, com a aceitação do tradicionalismo, garantindo a necessária neutralidade político-ideológica e fortalecimento teórico.

A necessidade de atribuir um estatuto científico ao Serviço Social e a afirmação do compromisso com as lutas dos “oprimidos” pela “transformação social”, sem uma politização da ação profissional.

A reestruturação da formação profissional na articulação entre ensino, investigação e prática profissional, evidenciando serem as instituições privadas e as ONGs os principais lócus da reconceituação.