Questões de Concurso Público PC-PI 2014 para Escrivão de Polícia Civil

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Q402337 Português
TEXTO I

                                A violência não é uma fantasia

        A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.
        Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.
        (...)

                        (Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)


se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados.

Em virtude da relação sintático-semântica que se verifica entre se não tivermos nenhum medo e estaremos sendo perigosamente alienados, a palavra se pode ser substituída, sem alteração da estrutura e do sentido, efetuando-se as devidas adequações, por
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Q402344 Português
TEXTO II

                        Realização profissional - fazer o que gosta ou gostar do que faz?

        Escrevo esse post não com base em estudos e pesquisas empíricas, mas por minha percepção e por conversas que tive com diversos empreendedores. Costumamos avaliar o sucesso de alguém utilizando duas métricas que, como na maioria das métricas atualmente, tornaram-se mais importantes que os objetivos buscados. Costumamos correlacionar a renda e a posição ocupada da pessoa com sua realização profissional e pessoal, mas será mesmo verdade?
        Tenho visto muitas pessoas com boas rendas e bons cargos que não se sentem realizadas. Também tenho visto gente em busca de dinheiro e poder que não consegue se realizar não importa quão ricos e poderosos estejam. Talvez a realização profissional esteja mais ligada ao que queremos do que o que a sociedade acha que é sinônimo de sucesso. Talvez fazermos o que gostamos seja mais realizador do que fazermos o que nossos pais, nossos amigos e nossos colegas julgam que devêssemos fazer. Mas será possível conciliar a necessidade com o desejo?
        Temos necessidade de auferir uma renda, maior ou menor, dentro do que cada um julga ser preciso para manter um padrão de vida compatível com seus desejos e com suas necessidades, mas será possível conciliar isso com alguma atividade que realmente gostamos? O século XXI está ai derrubando paradigmas e nos mostrando caminhos nunca antes trilhados que podem garantir o sustento das pessoas capacitadas. Toda vez que ligo o Canal Off sinto uma mistura de inveja e alegria com a vida que aquele pessoal vive: viajando pelo mundo, surfando, mergulhando, escalando, etc e ainda ganhando para isso. Não tenho ideia de quanto ganham, mas imagino os custos dos projetos e imagino o quanto são focados e determinados para conseguirem fazer o que fazem - sei que treinaram e treinam duro para chegar àquele nível de excelência em suas áreas. Meu pai jamais me apoiaria num projeto de surfe, mas os pais desses meninos o fazem. Isso em si é uma grande mudança e acreditamos que aquelas pessoas sejam realizadas, ou não?

                                                                       (blog.soulsocial.com.br - Por Thiago Ribeiro. Acesso em 12.05.14)


No trecho: O século XXI está ai derrubando paradigmas e nos mostrando caminhos nunca antes trilhados que podem garantir o sustento das pessoas capacitadas, a palavra paradigmas
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Q402351 Português
TEXTO III

                                                              ESPADAS
                          NENHUMA OUTRA ARMA TINHA O MESMO GLAMOUR

        Séculos depois de terem se tornado obsoletas, espadas ainda decoram brasões, bandeiras e insígnias militares por todo o mundo. "A história da espada é a história da Humanidade", afirmou o aventureiro, esgrimista e escritor britânico Richard Burton no século 19.
        Uma espada é inteira letal. Com a ponta, o inimigo podia ser trespassado, como uma lança. Com os lados, retalhado, como um machado - com a vantagem de a lâmina ser muito maior, e haver duas delas, nos modelos com dois gumes. Até a empunhadura servia para atacar, batendo-a contra a cabeça do inimigo - uma tática particularmente eficiente contra um oponente usando um elmo, que acabava desnorteado e vulnerável para ser finalizado. A espada também pode bloquear eficientemente ataques inimigos, dando origem à arte da esgrima, a complexa dança mortal entre movimentos defensivos e ofensivos. Ainda que raramente fosse a arma principal de uma unidade lutando em formação, não havia nada mais eficiente para combate próximo e pessoal - por isso, mesmo guerreiros equipados com lanças ou outras armas longas, como os hoplitas espartanos, carregavam-na consigo como arma reserva, para um ataque final ou como último recurso, quando a situação se degenerava num salve-se quem puder.
        (...)

                          (Revista Superinteressante, Editora Abril, Edição 329-A, Edição especial Armas, fevereiro-2014, p. 14)


Em: Ainda que raramente fosse a arma principal de uma unidade lutando em formação, não havia nada mais eficiente para combate próximo e pessoal, a relação sintático- semântica que se estabelece entre a oração principal e a oração subordinada em destaque é de
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Respostas
1: E
2: D
3: E