Questões de Concurso Público ABEPRO 2019 para Pós-Graduação
Foram encontradas 4 questões
Q1336692
Português
Texto associado
Texto 1
Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto
marcado pela degradação permanente do meio
ambiente e do seu ecossistema, envolve uma articulação com a educação ambiental, numa perspectiva
interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, priorizando um
novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. Leff (2001) fala sobre a
impossibilidade de resolver os crescentes e complexos
problemas ambientais e reverter suas causas sem que
ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados
pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no
aspecto econômico do desenvolvimento.
A realidade contemporânea exige uma reflexão cada
vez menos linear, e isso se produz na inter-relação
dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da
reapropriação da natureza, com vistas a um desenvolvimento sustentável. A complexidade do processo de
transformação de um planeta, não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado
pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez
mais notória. A concepção “sociedade de risco”, de
Beck (1992), amplia a compreensão de um cenário
marcado por nova lógica de distribuição dos riscos. Os
riscos atuais caracterizam-se por ter consequências,
em geral de alta gravidade, desconhecidas a longo
prazo e que não podem ser avaliadas com precisão,
como é o caso dos riscos ecológicos, químicos,
nucleares e genéticos.
O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas
no fortalecimento do direito ao acesso à informação
e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. E como se relaciona educação ambiental com
a cidadania? Cidadania tem a ver com a identidade
e o pertencimento a uma coletividade. A educação
ambiental como formação e exercício de cidadania
refere-se a uma nova forma de encarar a relação do
homem com a natureza, baseada numa nova ética,
que pressupõe outros valores morais e uma forma
diferente de ver o mundo e os homens. A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas
de conhecimento e forma cidadãos com consciência
local e planetária.
O desafio político da sustentabilidade, apoiado no
potencial transformador das relações sociais que
representam o processo da Agenda 21 – plano abrangente de ação para o desenvolvimento sustentável no
século XXI –, encontra-se estreitamente vinculado ao
processo de fortalecimento da democracia e da construção da cidadania, baseado em valores éticos como
fundamentais para fortalecer a complexa interação
entre sociedade e natureza.
JACOBI, Pedro. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março/2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf> Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado]
Assinale a alternativa correta, em relação ao 3º
parágrafo do texto 1.
Q1336694
Português
Texto associado
Texto 1
Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto
marcado pela degradação permanente do meio
ambiente e do seu ecossistema, envolve uma articulação com a educação ambiental, numa perspectiva
interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, priorizando um
novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. Leff (2001) fala sobre a
impossibilidade de resolver os crescentes e complexos
problemas ambientais e reverter suas causas sem que
ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados
pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no
aspecto econômico do desenvolvimento.
A realidade contemporânea exige uma reflexão cada
vez menos linear, e isso se produz na inter-relação
dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da
reapropriação da natureza, com vistas a um desenvolvimento sustentável. A complexidade do processo de
transformação de um planeta, não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado
pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez
mais notória. A concepção “sociedade de risco”, de
Beck (1992), amplia a compreensão de um cenário
marcado por nova lógica de distribuição dos riscos. Os
riscos atuais caracterizam-se por ter consequências,
em geral de alta gravidade, desconhecidas a longo
prazo e que não podem ser avaliadas com precisão,
como é o caso dos riscos ecológicos, químicos,
nucleares e genéticos.
O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas
no fortalecimento do direito ao acesso à informação
e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. E como se relaciona educação ambiental com
a cidadania? Cidadania tem a ver com a identidade
e o pertencimento a uma coletividade. A educação
ambiental como formação e exercício de cidadania
refere-se a uma nova forma de encarar a relação do
homem com a natureza, baseada numa nova ética,
que pressupõe outros valores morais e uma forma
diferente de ver o mundo e os homens. A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas
de conhecimento e forma cidadãos com consciência
local e planetária.
O desafio político da sustentabilidade, apoiado no
potencial transformador das relações sociais que
representam o processo da Agenda 21 – plano abrangente de ação para o desenvolvimento sustentável no
século XXI –, encontra-se estreitamente vinculado ao
processo de fortalecimento da democracia e da construção da cidadania, baseado em valores éticos como
fundamentais para fortalecer a complexa interação
entre sociedade e natureza.
JACOBI, Pedro. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março/2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf> Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado]
Assinale a alternativa correta, em relação ao texto 1.
Q1336698
Português
Texto associado
Texto 1
Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade
A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto
marcado pela degradação permanente do meio
ambiente e do seu ecossistema, envolve uma articulação com a educação ambiental, numa perspectiva
interdisciplinar. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, priorizando um
novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. Leff (2001) fala sobre a
impossibilidade de resolver os crescentes e complexos
problemas ambientais e reverter suas causas sem que
ocorra uma mudança radical nos sistemas de conhecimento, dos valores e dos comportamentos gerados
pela dinâmica de racionalidade existente, fundada no
aspecto econômico do desenvolvimento.
A realidade contemporânea exige uma reflexão cada
vez menos linear, e isso se produz na inter-relação
dos saberes e das práticas coletivas que criam identidades e valores comuns e ações solidárias diante da
reapropriação da natureza, com vistas a um desenvolvimento sustentável. A complexidade do processo de
transformação de um planeta, não apenas crescentemente ameaçado, mas também diretamente afetado
pelos riscos socioambientais e seus danos, é cada vez
mais notória. A concepção “sociedade de risco”, de
Beck (1992), amplia a compreensão de um cenário
marcado por nova lógica de distribuição dos riscos. Os
riscos atuais caracterizam-se por ter consequências,
em geral de alta gravidade, desconhecidas a longo
prazo e que não podem ser avaliadas com precisão,
como é o caso dos riscos ecológicos, químicos,
nucleares e genéticos.
O tema da sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas
no fortalecimento do direito ao acesso à informação
e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. E como se relaciona educação ambiental com
a cidadania? Cidadania tem a ver com a identidade
e o pertencimento a uma coletividade. A educação
ambiental como formação e exercício de cidadania
refere-se a uma nova forma de encarar a relação do
homem com a natureza, baseada numa nova ética,
que pressupõe outros valores morais e uma forma
diferente de ver o mundo e os homens. A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem que valoriza as diversas formas
de conhecimento e forma cidadãos com consciência
local e planetária.
O desafio político da sustentabilidade, apoiado no
potencial transformador das relações sociais que
representam o processo da Agenda 21 – plano abrangente de ação para o desenvolvimento sustentável no
século XXI –, encontra-se estreitamente vinculado ao
processo de fortalecimento da democracia e da construção da cidadania, baseado em valores éticos como
fundamentais para fortalecer a complexa interação
entre sociedade e natureza.
JACOBI, Pedro. Cadernos de Pesquisa, n. 118, p. 189-205, março/2003.
Disponível em:
Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado]
TEXTO 2
Entrevista: um dos maiores especialistas em sustentabilidade, Ricardo Young, comenta os benefícios
de incluir essa estratégia nos negócios da empresa
Na sua opinião, qual seria o balanço da discussão sobre
sustentabilidade nas empresas, na primeira década do
século XXI?
Ricardo Young A década de 2000 representou
um grande salto das empresas em relação à
Responsabilidade Social Empresarial, porque foi
quando se criaram os mecanismos para essa gestão,
com destaque para o GRI 4, o Global Compact, o ISO
26000 e indicadores Ethos. Além disso, tivemos um
salto de governança graças ao novo patamar de transparência criado pelo IBGC e pela Bolsa de Valores.
Quais serão, na sua visão, as megatendências da gestão
sustentável para os próximos anos?
Ricardo Young A precificação do carbono e a penalização das empresas que forem perdulárias no uso de
água e energia, uma vez que os recursos ficam mais
escassos. Outro desafio é a intensificação das pesquisas tecnológicas, na busca de novos materiais para
indústrias como a da informática, automobilística e
também da construção civil.
Em sua opinião, qual o papel das empresas na construção de uma sociedade melhor?
Ricardo Young As empresas são gestoras de recursos
e ao mesmo tempo supridoras de necessidades. As
empresas podem criar condições para a sociedade
caminhar na direção da sustentabilidade, conforme se
mostram capazes de entregar um produto com custo
ambiental cada vez menor, compensando sua pegada
ecológica com criação de serviços ambientais. A Política
de Resíduos Sólidos foi importante para isso, porque
nos obrigou a pensar o consumo do berço ao berço.
Qual conselho você deixaria aos novos “líderes sustentáveis” que estão começando agora?
Ricardo Young As melhores habilidades de um líder
sustentável são compreender para qual direção o
mundo está mudando e quais suas necessidades. O
pensar sistêmico, a gestão muktistakeholder, a ética e
transparência como balizadoras da melhor revelação
dos talentos de uma empresa, a mobilização da inteligência coletiva, o entendimento de processos caóticos
e, por fim, a capacidade de gerir planejamentos dinâmicos fazem parte dos requisitos que um líder deve ter.
O conceito de Bauman de que tudo se torna líquido
não é diferente para as empresas: elas precisam ser
fluidas. Sua resiliência não pode se dar na direção da
rigidez, mas justamente da fluidez. Afinal, diante de
cenários novos e desafiadores, é preciso ter capacidade de ajustes rápidos e com baixo impacto ambiental. Isso só pode acontecer com a mobilização da inteligência coletiva de equipes conectadas e engajadas.
SILVEIRA, Karen Pegorari. Disponível em: <https://www.fiesp.com. br/indices-pesquisas-e-publicacoes/entrevista-um-dos-maiores-especialistas-em-sustentabilidade-ricardo-young-comenta-os-beneficios-de-incluir-essa-estrategia-nos-negocios-da-empresa>. Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado]
Considere as afirmativas a seguir, de acordo com o
texto 2.
1. A primeira frase da segunda resposta se conecta sintaticamente à parte da pergunta: “[A]s megatendências da gestão sustentável para os próximos anos serão […]”.
2. As palavras “precificação”, “penalização” e “intensificação” (2a resposta) são nominalizações que funcionam como recursos coesivos, pois fazem remissão anafórica no texto.
3. Em “uma vez que os recursos ficam mais escassos” (2a resposta) e “porque nos obrigou a pensar o consumo” (3a resposta), os conectores sublinhados podem ser substituídos entre si, sem prejuízo da relação semântica estabelecida entre as respectivas orações.
4. Os verbos auxiliares nas locuções “podem criar” (3a resposta) e “deve ter” (4a resposta) expressam valores modais de dúvida e de intenção, respectivamente.
5. Em “conforme se mostram capazes” (3a resposta), o vocábulo “conforme” pode ser substituído por “a medida em que” sem prejuízo de significado no texto e sem ferir a norma culta da língua escrita.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
1. A primeira frase da segunda resposta se conecta sintaticamente à parte da pergunta: “[A]s megatendências da gestão sustentável para os próximos anos serão […]”.
2. As palavras “precificação”, “penalização” e “intensificação” (2a resposta) são nominalizações que funcionam como recursos coesivos, pois fazem remissão anafórica no texto.
3. Em “uma vez que os recursos ficam mais escassos” (2a resposta) e “porque nos obrigou a pensar o consumo” (3a resposta), os conectores sublinhados podem ser substituídos entre si, sem prejuízo da relação semântica estabelecida entre as respectivas orações.
4. Os verbos auxiliares nas locuções “podem criar” (3a resposta) e “deve ter” (4a resposta) expressam valores modais de dúvida e de intenção, respectivamente.
5. Em “conforme se mostram capazes” (3a resposta), o vocábulo “conforme” pode ser substituído por “a medida em que” sem prejuízo de significado no texto e sem ferir a norma culta da língua escrita.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Q1336708
Português
Texto associado
Carlos Drummond de Andrade,
Itabira e a Mineração
Em julho de 2014 o acaso me levou a Itabira, onde eu
nunca tinha estado. A viagem teve efeitos inesperados, que desembocam neste livro: na cidade natal de
Carlos Drummond de Andrade as marcas do passado,
assim como sinais contemporâneos gritantes, pareciam estar chamando, todos juntos, para uma releitura
da obra do poeta. A estranha singularidade do lugar
incitava a ir mais fundo na relação do autor de “A
máquina do mundo” com as circunstâncias que envolvem a “estrada de Minas, pedregosa”, a geografia física
e humana, a história da mineração do ferro.
Nascido em 1902, Drummond viveu pouco tempo
em Itabira. Mas os ecos da cidade retornam em sua
obra inteira, e permanecem nela qual uma inscrição
latejante, sem correspondente cronológico contabilizável – como a tal “fotografia na parede”, que dói,
ou como um sino repercutindo traumas e avivando
o vivido. José Maria Cançado, seu primeiro biógrafo,
diz, a propósito, que ali o “mundo não se assemelha
nem à natureza nem à cultura, mas a uma terceira
coisa entre os dois, uma espécie de grande alucinação,
uma monstruosidade geológica, uma dissonância
planetária, com sua quantidade astronômica de minério”. A imagem não é despropositada, por mais que
possa parecer. Chegar a esse lugar é sentir, de fato, o
impacto da geologia e da história, acopladas. Algo de
alucinado se passou e se passa naquele sítio, implicando uma torção desmedida entre a paisagem e a
máquina mineradora, com quantidades monstruosas
de ferro envolvidas. Há no ar a sensação de que um
crime não nomeado, ligado à fatalidade de um “destino mineral”, foi cometido a céu aberto.
O grande buraco geral que a mineração cavou no
território de Minas, multiplicado por outras tantas
Itabiras e Itabiritos, e que em Belo Horizonte fez
da serra do Curral uma paisagem de fachada que
esconde uma ruína mineral, está exposto em Itabira
de maneira exemplar e obscena, de tão real e tão
próximo. Em outras palavras, se o horizonte de Belo
Horizonte é sustentado hoje por uma espécie de telão
montanhoso, mera película residual preservada por
conveniência – afinal, é dele que a capital do estado
extrai seu nome –, em Itabira a exploração mineradora
sentiu-se à vontade para abolir a serra e anular o horizonte sem maior necessidade de manter as aparências.
Impossível não associar tal visão à catástrofe de
Mariana e do rio Doce, desencadeada em 5 de novembro de 2015, desvelando uma nova dimensão desse
todo. Em Mariana, a derrama dos rejeitos, empilhados
como um castelo de cartas em barragens a montante, apoiando-se a si mesmas sem outros critérios
a não ser o da acumulação sem freios, pela empresa
Samarco, braço da atual Vale, cobrou seu tributo às
comunidades e a todos os reinos da natureza em vidas
e em destruição, no distrito de Bento Rodrigues e em
tudo que se estende pelo rio Doce até o mar.
Associar os acontecimentos de Itabira e de Mariana
não significa equipará-los – um é efeito do lento
desenrolar de uma exploração que opera em surdina
ao longo de décadas, de modo crônico, localizado e
praticamente invisível na cena pública nacional; outro
eclode súbito e estrondoso, esparramado no espaço
e reconhecido imediatamente como uma das maiores
hecatombes socioambientais do país, desmascarando
a pulsão destrutiva da sanha extrativa e acumuladora.
Embora diferentes, o acontecimento catastrófico de
Mariana, com tudo que tem de fragoroso e letal, pode
ser visto como o raio que ilumina o que há de silencioso e invisível na catástrofe de Itabira.
WISNIK, José Miguel. Disponível em: <http://www.viladeutopia. com.br/o-poeta-e-a-pedra>. Acesso em 18 de fevereiro de 2019. [Adaptado].
Obs.: Wisnik é autor do livro “Maquinação do mundo: Drummond e
a mineração”.
Com base no período abaixo:
Em outras palavras, se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado hoje por uma espécie de telão montanhoso, mera película residual preservada por conveniência – afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome –, em Itabira a exploração mineradora sentiu-se à vontade para abolir a serra e anular o horizonte sem maior necessidade de manter as aparências. (3o parágrafo)
considere as afirmativas a seguir:
1. A oração “se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado […]” pode ser reescrita como “caso o horizonte de Belo Horizonte seja sustentado[…]”, sem alterar as relações sintático-semânticas estabelecidas no período.
2. As cidades de Belo Horizonte e Itabira igualam-se em relação ao tipo de horizonte que as caracteriza.
3. O segmento “mera película residual preservada por conveniência” funciona como aposto explicativo de “uma espécie de telão montanhoso”.
4. Os travessões podem ser adequadamente substituídos por parênteses, pois ambos os tipos de sinal teriam o mesmo funcionamento: isolar o comentário “afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome”.
5. O pronome possessivo em “seu nome” faz referência a “telão montanhoso”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Em outras palavras, se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado hoje por uma espécie de telão montanhoso, mera película residual preservada por conveniência – afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome –, em Itabira a exploração mineradora sentiu-se à vontade para abolir a serra e anular o horizonte sem maior necessidade de manter as aparências. (3o parágrafo)
considere as afirmativas a seguir:
1. A oração “se o horizonte de Belo Horizonte é sustentado […]” pode ser reescrita como “caso o horizonte de Belo Horizonte seja sustentado[…]”, sem alterar as relações sintático-semânticas estabelecidas no período.
2. As cidades de Belo Horizonte e Itabira igualam-se em relação ao tipo de horizonte que as caracteriza.
3. O segmento “mera película residual preservada por conveniência” funciona como aposto explicativo de “uma espécie de telão montanhoso”.
4. Os travessões podem ser adequadamente substituídos por parênteses, pois ambos os tipos de sinal teriam o mesmo funcionamento: isolar o comentário “afinal, é dele que a capital do estado extrai seu nome”.
5. O pronome possessivo em “seu nome” faz referência a “telão montanhoso”.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.